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Mostrando postagens de agosto, 2009

Vaso de cristal

Um dia, quebrei o vaso de cristal de minha mãe. Erro fatal. Travessura sem perdão. Eu era adolescente ainda. Embora soubesse que cometera um deslize, não sabia a dimensão de meu tropeço.

Dedos de fuzil

Pei! Pei! A criança com dedos de fuzil. Granadas no coração. A morte passeia seu manto sobre nossas favelas. E por trás dos muros, ninguém vê.

Assassinato da esperança

O jogo acabou há quase duas horas. No entanto, cada vez que fecho os olhos, escuto, com meu corpo inteiro, um coro de 30 mil vozes que gritam: - Ah! Eu acredito!!!