Antes mesmo de aprender a ler, o menino-poeta já lia as coisas da vida. Seus olhinhos miúdos brilhavam ao som dos poemas. E as mãozinhas franzinas desenhavam anjos e asas, enquanto ele contava histórias de amor. O menino-poeta tinha o coração cheio de flores. E, antes mesmo de aprender a ler, sua alma já sofria do encantamento das palavras.