Por trás da farda,
há um menino assustado.
Coração esmagado
pelo quartel.
Em tempos de ódio,
de revolta,
de medo,
meninos fardados
não olham para o céu.
Meu nome é Ibrahim, tenho 18 anos e, um dia, já vivi. Hoje, vago entre semi-mortos, a quem as lembranças pesam como pedras que se amarram aos pés dos afogados. Hoje, vago entre sombras neste cemitério de refugiados, que vestem a mortalha dos dias e das horas.
Neste Dia Internacional da Mulher, acordei sem nenhuma mansidão. E, ao me deparar com algumas mensagens, foi embora o resto de delicadeza que ainda tinha. “Tua primeira casa foi uma mulher. Respeita e agradece” “Metade da humanidade é mulher; a outra metade veio delas... por isso respeita!” (...) Como assim, cara pálida? Mulheres que não são mães não são dignas de respeito? Em mais um passeio pelas “carinhosas” mensagens, chega uma que começa assim: “Parabéns guerreira!” E, entre os motivos pelos quais merecemos parabéns, lá se vão as dezenas de coisas que a mulher tem que aguentar no dia a dia: tarefas domésticas, cuidados com a família, triplas jornadas, etc., etc., etc. Entendam!!! Eu não quero receber os parabéns pelas coisas que nos fazem mal!!! Quero que vocês, que nos parabenizam, nos ajudem a dar conta desta guerra diária de arcar sozinha com tantas responsabilidades. Eu sou uma chocólatra assumida! E certamente não me desagrada receber chocolates e fl
Quando plantaram a semente lá nas terras do Ceará não podiam imaginar a flor que germinaria é flor que deita semente lá no coração da gente semente cor de poesia
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