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Mostrando postagens de maio, 2010

Infância roubada

Quando calaram-se as últimas fadas, ela se sentiu só, a criança. As amigas falavam de moda e exibiam os sapatinhos cor de rosa, com saltos. Punham maquiagem nos olhos e ensaiavam o mais novo rebolado. Ela não sabia de nada. Gostava de andar descalça e de rebolar com bambolê.

Toda mãe tem medo

Toda mãe tem medo. Medo que o filho caia, que se machuque, que sofra. Medo que o filho se perca em atalhos escuros...

O assediador

Cuspiram em sua alma, jato de pus, catarro... E enquanto aguarda a própria putrefação ele confere as aplicações no banco e os modelos do próximo carro.