Resposta a Tari

Quando conheci Ritinha pela primeira vez, achei que ela tinha tantos sorrisos e tantos abraços...
Quando conheci Ritinha pela segunda vez, achei que ela tinha uma tristeza nos olhos
e um pedaço de silêncio espremido na garganta...
Quando conheci Ritinha pela terceira vez, vi o reflexo de meus extremos e contradições.


Com palavras ou sem palavras, eu e ela nos entendemos.
É como se todos os não ditos estivessem postos sobre a mesa, naipes à mostra.

Rita guarda sonhos de lembrança, e pedaços da Terra do Nunca na algibeira. Como eu.
Rita deixa a voz tecer palavras:
mastiga mágoas e saudades, e desfere golpes com poemas e canções.
E eu sempre choro com as bordoadas (Sou um oceano afoito, sempre à espera do primeiro sopro para criar tempestades).

A gente sabe que a vida, às vezes, afasta mais que as distâncias.
Mas, de perto ou de longe, estamos sempre juntas.
Um cheiro grande, Tari. De um lado ou do outro, não esquecemos. Nem tudo. Nem todos. Absolutamente.

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