O atropelo das palavras
O silêncio é sábio.
Quem cala, ouve o mundo.
Ouve a vida. Os sonhos. A natureza.
Ouve até o silêncio.
Quem cala, tudo vê.
Vê, inclusive, as palavras rolarem rio abaixo,
para restar apenas na memória de quem soube olhar e ouvir.
Não tenho a sabedoria dos silenciosos.
Palavras e sentimentos me atropelam como um furacão.
Não me dão a pausa do pouso.
Se oferecem ao mundo sem que ninguém lhes convide.
Intrometidas, afoitas, amostradas e impertinentes.
Quem cala, reforça o próprio grito
quando este se faz necessário.
Que minhas tontas palavras sirvam, ao menos,
como elemento de grito para os silenciosos.
Quem cala, ouve o mundo.
Ouve a vida. Os sonhos. A natureza.
Ouve até o silêncio.
Quem cala, tudo vê.
Vê, inclusive, as palavras rolarem rio abaixo,
para restar apenas na memória de quem soube olhar e ouvir.
Não tenho a sabedoria dos silenciosos.
Palavras e sentimentos me atropelam como um furacão.
Não me dão a pausa do pouso.
Se oferecem ao mundo sem que ninguém lhes convide.
Intrometidas, afoitas, amostradas e impertinentes.
Quem cala, reforça o próprio grito
quando este se faz necessário.
Que minhas tontas palavras sirvam, ao menos,
como elemento de grito para os silenciosos.
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