Assassinato da esperança
O jogo acabou há quase duas horas.
No entanto,
cada vez que fecho os olhos,
escuto,
com meu corpo inteiro,
um coro de 30 mil vozes que gritam:
- Ah! Eu acredito!!!
E o meu coração me soca por dentro,
Meu sangue ferve
e me seca a alma de esperança.
Faz-se um deserto em mim.
Futebol não é uma bobagem.
Futebol é a metáfora do mundo.
As 30 mil vozes,
a empurrar seu time até o último segundo...
As 30 mil vozes,
mudas,
roubadas de si mesmo,
testadas em sua fé e em sua força...
Estas 30 mil vozes são um retrato do Brasil.
A vida não é justa.
O mundo não é justo.
O futebol não é justo.
Aos excluídos,
aos rebaixados,
aos da série D,
o que resta é uma esperança desnutrida,
magra,
carcomida,
espancada a cada tentativa de reerguer-se do chão.
Escrevo para que minha tristeza escorra em palavras
e não ajude a matar esta que já está no chão.
Porque futebol é uma metáfora do mundo. E o mundo não é justo!!!
No entanto,
cada vez que fecho os olhos,
escuto,
com meu corpo inteiro,
um coro de 30 mil vozes que gritam:
- Ah! Eu acredito!!!
E o meu coração me soca por dentro,
Meu sangue ferve
e me seca a alma de esperança.
Faz-se um deserto em mim.
Futebol não é uma bobagem.
Futebol é a metáfora do mundo.
As 30 mil vozes,
a empurrar seu time até o último segundo...
As 30 mil vozes,
mudas,
roubadas de si mesmo,
testadas em sua fé e em sua força...
Estas 30 mil vozes são um retrato do Brasil.
A vida não é justa.
O mundo não é justo.
O futebol não é justo.
Aos excluídos,
aos rebaixados,
aos da série D,
o que resta é uma esperança desnutrida,
magra,
carcomida,
espancada a cada tentativa de reerguer-se do chão.
Escrevo para que minha tristeza escorra em palavras
e não ajude a matar esta que já está no chão.
Porque futebol é uma metáfora do mundo. E o mundo não é justo!!!
Comentários
ah, garota, como diz o andré teles:
é de fazer chorar e eu digo só não dá frevo por ser muito triste...
a que ponto chegamos, hem?
abç
Podemos usar no Blog do Santinha?
Dêem-me o direito de sofrer em paz, calado, quieto em meu canto. Amanhã escrevo uma carta. Direi o que penso, o que sinto e o que me engasga.
Respeitem meu silêncio. Ele é o que resta da minha humanidade civilizada.
Amanhã digo um palavrão. Hoje, não. O silêncio é a minha voz.
Dimas Lins
Mas, como disseste bem no texto e de forma poética, não deixa a tristeza matar a esperança. Sei que é difícil, mas mais necessário que nunca. Eu, por exemplo, como prova de choque, fui ontem ao Arruda e paguei a mensalidade de agosto e setembro...