Dedos de fuzil
Pei! Pei!
A criança com dedos de fuzil.
Granadas no coração.
A morte passeia seu manto sobre nossas favelas.
E por trás dos muros, ninguém vê.
Um rastro de sangue invade cada barraco.
Silenciosamente.
E se aloja sob os cadáveres do futuro
e da esperança.
Nestes escombros a morte faz sua morada
e se projeta
das palavras que não são ditas,
dos gritos que não são ouvidos,
das letras que não se lêem.
Pei! Pei!
A criança com dedos de fuzil.
E um olhar que implora por salvação!...
A criança com dedos de fuzil.
Granadas no coração.
A morte passeia seu manto sobre nossas favelas.
E por trás dos muros, ninguém vê.
Um rastro de sangue invade cada barraco.
Silenciosamente.
E se aloja sob os cadáveres do futuro
e da esperança.
Nestes escombros a morte faz sua morada
e se projeta
das palavras que não são ditas,
dos gritos que não são ouvidos,
das letras que não se lêem.
Pei! Pei!
A criança com dedos de fuzil.
E um olhar que implora por salvação!...
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