O pequeno André
Tem seis anos e precisa de atenção.
Por isso corre.
Por isso pula.
Por isso fala tanto.
Somente por isso o pequeno André testa a paciência da única pessoa de quem dispõe: seu tio Arlindo.
Sabedor das necessidades da criança, o velho tio não grita, não ralha.
Persegue, de longe ou de perto, o menino que tomou como filho.
Sujeita-se a acompanhar o ritmo da criança, embora suas pernas e sua idade não o permitam.
E explica os desvarios do pequeno André:
- Não tem ninguém no mundo. A mãe é doente e o largou. Ninguém na família o quer. Tenho pena...
Não sabe Seu Arlindo que, se um dia houve piedade, esta já se transformou em amor. Virou sentimento paterno. Então ele fala com orgulho de seu menino, que sabe rezar, que é agitado mas não bate em ninguém, que o acompanha para onde ele vai e até o ajuda nas tarefas de casa.
Mas o garoto, que também ama o tio como se fosse pai, quer mais. Quer uma mãe, nem que seja postiça. Uma família, nem que seja de mentirinha.
Então me descobre.
E conversa comigo.
E brinca comigo.
E conta histórias comigo.
E, quando chega a hora de ir embora, quer ficar comigo.
A separação custa, em ritual de convencimento.
Volto para casa, com sua imagem presa em minha alma.
Dois dias se passam.
A imagem continua aqui.
Por isso corre.
Por isso pula.
Por isso fala tanto.
Somente por isso o pequeno André testa a paciência da única pessoa de quem dispõe: seu tio Arlindo.
Sabedor das necessidades da criança, o velho tio não grita, não ralha.
Persegue, de longe ou de perto, o menino que tomou como filho.
Sujeita-se a acompanhar o ritmo da criança, embora suas pernas e sua idade não o permitam.
E explica os desvarios do pequeno André:
- Não tem ninguém no mundo. A mãe é doente e o largou. Ninguém na família o quer. Tenho pena...
Não sabe Seu Arlindo que, se um dia houve piedade, esta já se transformou em amor. Virou sentimento paterno. Então ele fala com orgulho de seu menino, que sabe rezar, que é agitado mas não bate em ninguém, que o acompanha para onde ele vai e até o ajuda nas tarefas de casa.
Mas o garoto, que também ama o tio como se fosse pai, quer mais. Quer uma mãe, nem que seja postiça. Uma família, nem que seja de mentirinha.
Então me descobre.
E conversa comigo.
E brinca comigo.
E conta histórias comigo.
E, quando chega a hora de ir embora, quer ficar comigo.
A separação custa, em ritual de convencimento.
Volto para casa, com sua imagem presa em minha alma.
Dois dias se passam.
A imagem continua aqui.
Comentários
Que mais Andrés possam sempre ter a oportunidade do afeto, do compartilhamento.
Que Deus te abençoe!
Beijo.
Magna
Obs.:lembrei-me de um filme lindo que assisti há pouco: O contador de histórias(você deve conhecer). Lindo!
Vc é iluminada Fabiana!
Emocionada é pouco!
Edivane
bjs
Abraço. Jefhcardoso do
http://jefhcardoso.blogspot.com